domingo, 11 de outubro de 2009

Bons motivos para não comer carne

Dia desses, navegando pela web, topei com uma campanha que achei bem bacana chamada “Segunda sem carne”, promovida pela Sociedade Vegetariana Brasileira (http://www.svb.org.br/vegetarianismo/).

O que acho legal nesta campanha é a abordagem, bem descontraída, e o fato de incentivar a deixar a carne de lado apenas uma vez por semana. Para os carnívoros ‘radicais’ (existem os vegetarianos radicais, que não consomem absolutamente nada de origem animal, sequer usam sapatos de couro; e os carnívoros radicais, que são aqueles que – acham - que precisam de proteína animal em todas as refeições), um dia sem carne pode ser um sacrifício muito grande, quase uma punição. Mas, olhem, o sacrifício vale a pena. E não é por causa dos pobres animaizinhos, o aquecimento global, etc... Vale a pena por causa da saúde do nosso corpo.

Existem inúmeros bons motivos para reduzir a camilança de carne, mas, na minha opinião, o principal deles é o bom funcionamento do organismo:

Carnes, principalmente as vermelhas, são ricas em gordura ‘ruim’, o chamado mau colesterol. Reduzir o consumo de carne evita entupimento das artérias e infarte.

A carne torna a digestão difícil e demorada. Quanto mais demorada a digestão, maior é a absorção dos nutrientes e também das gorduras. E, como o organismo não aproveita a gordura pra muita coisa, ele guarda aquela reserva nos pneuzinhos da sua barriga.

Sem falar no ‘pacote’ que vem junto com a carne: antes do abate, o animal - principalmente o frango - recebe uma grande quantidade de antibióticos, hormônios, etc. Depois do abate, a carne é manipulada no frigorífico, manipulada no açougue e manipulada na sua casa. Embora existam normas rígidas e controle sanitário, até chegar ao seu ‘buchinho’ a carne de fresca já não tem mais nada. Ah, claro, nem todos os estabelecimentos cumprem as normas, sendo que muitos nem tem licença para manipular carnes. Peça informações à Vigilância Sanitária da sua cidade.

Não está convencido? É bom saber também que a pecuária é uma das atividades humanas que mais polui e contribui para o aquecimento global, devido aos dejetos produzidos e pela necessidade de desmatar grandes áreas para colocar os bichinhos para pastar. Grande parte da devastação da Amazônia deve-se à pecuária.

Embora hoje os métodos de abate sejam mais requintados (espero), não deve ser nada suave a morte dos animais que vão parar no seu churrasco de domingo. Se você precisa de um motivo mais espiritual, pense na selvageria que é a morte de um boi, seu esquartejamento, retirada das ‘tripas’, etc. É uma coisa bem violenta e sangrenta, diferente da morte do peixe, bem mais light. Então, quando você come a carne do boi você come o fruto desta violência, energeticamente é um alimento pesado, carregado. Quando comecei a praticar yoga, minha mestra falava que era um contrasenso buscar equilíbrio e purificação através da prática e depois comer carne, porque praticamente anulava os bons resultados da yoga, que visa principalmente o equilíbrio energético. Ela disse que deixar a carne vermelha já seria um grande avanço em termos energéticos, mas que o ideal seria abandonar totalmente as carnes, pois até na morte do peixinho há violência...

Bom, consumo e comida são questões de escolha, de consciência. Mas acho interessante prestar atenção ao que colocamos pra dentro do corpo. Não sou afeita a radicalismos e ainda não consegui abandonar completamente as carnes - e nem outros excessos que minha mestra com certeza acharia energitacmente negativos, como açúcar e álcool (risos).

Ainda como peixe e frango, mas estou querendo ficar só com o peixe. Há mais de 10 anos aboli da minha dieta carnes vermelhas, carne de porco e embutidos em geral, deixando meu cardápio mais leve e me livrando de um monte de gorduras e calorias desnecessárias.

Abaixo o recado da Sociedade Vegetariana Brasileira: